A fonte solar fotovoltaica poderá representar pelo menor 10% de toda a matriz elétrica brasileira até o ano de 2030. Segundo projeção realizada recentemente pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do governo federal, e reafirmada durante o “Invest in Brasil: Photovoltaics – Seminar and Matchmaking”, evento que integra a Conferência Intersolar Europeia, realizado neste semestre em Munique, na Alemanha. Estudo recente da Bloomberg New Energy Finance mostra que a geração de energia solar irá superar inclusive a fonte hídrica e as tradicionais e gigantescas usinas hidrelétricas tendo a maior participação de toda a matriz elétrica em 2040, com 32% do total.
Essas projeções mostram uma mudança radical no modelo de geração de energia no Brasil, com um salto do atual 1% de participação na matriz para 32% num período de duas décadas. Motivando tanto o setor produtivo nacional quanto os próprios consumidores brasileiros a ampliar de forma significativa os investimentos em energias renováveis no País, em especial na geração solar.
O Brasil está entre os dez países do mundo que mais acrescentaram energia solar na matriz de geração no último ano, ocupando a 30ª posição no ranking geral das nações com maior potência instalada em energia solar fotovoltaica.
O Brasil possui um dos melhores recursos solares do mundo. Enquanto o potencial técnico hidrelétrico nacional é de 170 Gigawatts (GW) e o eólico é de 440 GW, o potencial técnico solar fotovoltaico supera 28.500 GW, sendo maior do que o de todas as demais fontes combinadas.
A título de comparação, a matriz elétrica brasileira atual possui 166,6 GW de capacidade instalada total, somando todas as fontes de geração. Apenas a capacidade nacional da geração solar distribuída, de 164 GW, seria suficiente para abastecer toda a demanda por eletricidade no País, desde uma pequena residência, uma propriedade rural até as grandes indústrias.
Fato é que a geração solar distribuída empodera o cidadão, que passa a gerar a sua própria energia e se vê livre dos abusivos aumentos de impostos instituídos pelas distribuidoras ao redor os País. Somente nos últimos três anos, as tarifas de energia subiram em média mais de 50%, patamares muito acima da inflação nos períodos.
Especialistas costumam dizer que, ao passo que as distribuidoras ainda estejam na era analógica, a geração solar distribuída já é a tecnologia do presente e será ainda maior no futuro. Instalar geradores em telhados é atualmente uma opção real, com um payback que varia de 3 a 7 anos, e traz a tão sonhada liberdade para o consumidor. Até 2022, estima-se que o Brasil terá cerca de 1,5 milhão de telhados solares.
Fonte: Portal solar
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